1 ano de Lisboa ou: o que aconteceu depois da faxina

lisbon

Lá no início de 2015 (uau, como o tempo o tempo passa), eu publiquei um texto sobre a faxina em casa depois de uma viagem especial. Pois bem, assim como eu pressentia, aquilo era apenas o começo de uma série de mudanças que resultaram em euzinha aqui, vivendo em Lisboa.

Mas… Antes de tudo, vamos rebobinar os fatos.

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Ninguém devia falar polissílabas

cafe

hoje comprei nosso vinho

vaguei um pouco entre as prateleiras

você lembrou que só tomo malbec?

ninguém devia falar polissílabas

palavras deviam ser café

simples, fortes, quentes

sim, mas só tinha o vinho

vaguei um pouco entre aquelas… estantes

o vendedor era o mesmo chinês?

não tão ranzinza, nem tanto cortês

vamos tomar nosso vinho?

amanhã eu faço café

5 lições aprendidas com o blog

possas3

Hoje o 1º post do Dona Drama completa cinco anos. Um pequeno blog para a humanidade, mas um grande ato de coragem para mim, ainda em tratamento contra a timidez virtual que de vez em quando me paralisa em recaídas. De lá pra cá, foram 1826 dias de textões, projetinhos faça você mesmo e hiatos silenciosos com tanto a dizer quanto os posts de quatro – ou seis – parágrafos. É que a vida, mais implacável que os títulos brasileiros de filmes hollywoodianos de ação, vira e mexe me esbofeteia a cara só pra mostrar quem é que manda (sorte o meu amor ser bandido e eu continuar apaixonada por ela mesmo assim).

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Pergunte o nome ou: o que minha mãe me ensinou sobre empatia

Minha mãe novinha.
Minha mãe novinha.

Hoje o episódio completa 10 anos. 5 de maio de 2005. Depois de algumas crises de dor de barriga, resolvo fazer o telefonema. “Alô, bom dia!” Ela atende. Eu, com aquela voz trêmula de quem estava com o estômago entre as amídalas, respondo: “Mãe, tá boa?” Ela agilmente devolve: “Oi, finha! Tô boa e você?” Já quase chorando, derramo: “Tudo… Hoje é o meu exame de motorista e estou muito nervosa. Reza por mim?” Ela calmamente aconselha: “Não fique. Quando você entrar no carro, vire para o examinador e diga: Bom dia! Qual o seu nome?”

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Então é dezembro!

roda gigante

2014 chega ao seu último mês. Definitivamente, foi um ano mau para o mundo da arte, que deu adeus a poetas, escritores e atores que marcaram nossa infância, nosso amadurecimento literário e nossos universos fictícios. Já se foi nosso disco voador. Teve muita copa, eleições mais ainda e com tudo uma carga enérgica que apenas os astros podem explicar. 2014 foi tempestade. Agora o céu começa a clarear.
 .

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O tcc, as eleições e os 30

a tela do modelo de negóciosTamos sumidos um do outro, né?!

Pois é, eu sei, mas há uma série de razões plausíveis pra isso. A começar pela apresentação do tcc do MBA amanhã. Você deve ter uma ideia do quanto é bom concluir uma etapa da vida, principalmente quando essa etapa tem duração de dois anos e ocupa sábado sim, sábado não dos seus dias, além das horas extras de trabalhos de casa. Pra fechar com chave-de-ouro, consegui programar a reposição de uma disciplina que estava devendo pra outubro. Por isso está tudo uma loucura.

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Faça você mesmo, pessoalidades e alguns experimentos mais

Eu não sei se você percebeu, mas quando a gente passa o mouse na aba do Dona Drama aparece junto a frase: faça você mesmo, pessoalidades e alguns experimentos mais. A descrição surgiu depois de muito refletir sobre a razão de existir do blog. Quando o criei, havia acabado de me tornar consultora de imagem e estava empolgada em compartilhar dicas da área. No entanto, com o tempo fui percebendo que era a vontade de escrever que conduzia tudo.

Independentemente do assunto, meu maior prazer seria combinar as palavras para levar algo inspirador a alguém: um projeto de artesanato, um texto sobre uma situação pessoal ou um teste para saber se eu resolveria algumas pendências em 31 dias. E tais palavras traduzem muito bem o blog e a pessoa por trás da Dona.

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Temporada 5, episódio 1

Parece que foi ontem. 31 de julho de 2010 e eu até altas horas aprendendo a mexer no wordpress, arrumando uma coisinha aqui e ali, toda entusiasmada com meu novo projeto: o blog Dona Drama. Quatro anos depois, escrevo com a mesma ansiedade da estreia, mas com algumas vantagens a mais, acredito.

A começar pelo fato de eu estar um pouco mais “madura”, por assim dizer. O tempo me fez dar uma relaxada comigo. Já não tenho mais aquela necessidade de autoafirmação para me enquadrar em algum grupo, de provar a mim ou a alguém que sou especial ou que minha vida é interessante por isso ou aquilo.

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Em busca do fio da meada

Quando eu tinha 13 anos, na 7ª série, o colégio em que eu estudava passou a oferecer um curso de bordado em ponto cruz durante as tardes. Coisas de interior de Minas. Eu, moça chegada nos artesanatos que era, comecei a fazer as aulas, passando a dominar a técnica em poucos dias. Pra quem não conhece e como o próprio nome já diz, é um tipo de bordado em que a gente vai fazendo cruzinhas em um tecido furadinho, variando o número de pontos e de cores até formar uma letra ou desenho.

Exageros à parte, fazer bordado em ponto cruz exige paciência, capricho e perseverança. Um bom bordado é descoberto pelo verso, não pela frente. E um projeto simples, como uma toalha, por exemplo, pode demorar dias. Também é preciso material. Boas agulhas, um tecido com quadradinhos furados, bastidor (opcional) e mais aquilo que faz a mágica acontecer: a linha. Conforme aprendi, o melhor fio para o ponto cruz é o fio da meada, mais fino e macio que os outros.

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