Conheci a Bruna em 2007, ao ser apresentada aos colegas daquele que foi meu segundo emprego, em Ouro Preto. Trabalho vai, trabalho vem, fomos nos aproximar mesmo apenas em 2008, quando nos vimos intimadas a concluir um dos programas da empresa.
Bruna foi uma das minhas grandes confidentes durante o período. Almoçávamos juntas todos os dias e falávamos sobre muitas coisas: música, cinema, viagens, sonhos… E sobre o quanto a gente só sofreria em Paris.
Enquanto eu me propunha a ouvir todas as músicas do mundo, ela se propunha a assistir aos clássicos. E assim passávamos boa parte do horário de almoço na Set Palavras, locadora-livraria-café da cidade.
Na iminência de perder o emprego, a gente conversava sobre o quanto isso nos abria possibilidades e sobre o quanto poderíamos fazer da vida. Talvez um mestrado, um concurso… Talvez nos jogássemos no mundo. Sem nem sonhar que o destino nos mandaria pra BH. Ela, no caso, de volta, já que a capital mineira é sua cidade natal.
Bruna nunca optou pelo óbvio. Não é o tipo de pessoa que pede frango com catupiry, entende? Ela é a pessoa que te liga pra convidar pra um piquenique e jogar futebol americano ou pra marcar o dia de comprar chapéu. Que marca uma festa de despedida dos 20 anos antes de completar 30. Ela é divertida e é, definitivamente, uma das pessoas mais interessantes que já conheci.
Em junho, vi Bruna toda feliz, casando-se com um par bem alma gêmea dela. E até agora, quando me lembro de tudo, eu sinto uma alegria tremenda. Não só pelo casamento e por ter feito parte de um momento tão especial da vida de uma amiga, mas por saber que tudo foi do jeitinho que ela sonhou. Do jeitinho de quando conversávamos láááá em 2008. Só não foi na Grécia… Mas nem fez diferença.
*Radiante: é a palavra que define 🙂
E eu também tive o prazer de ser dama de honra, ao lado da Dani, outra grande amiga nossa. E tudo foi tão legal e tão diferente do que a gente tem costume que eu logo imaginei em post. Aliás, descobri que amo casamentos.

A cerimônia foi há umas três semanas, num sábado de manhã, em um sítio lindo de viver, em Betim. Dentre os espaços disponíveis, o escolhido pro casório foi o gramado em frente a uma charmosa árvore. O dia estava lindo!

Sobre as músicas:
Não me recordo da música dos padrinhos, mas nós, as damas, entramos ao som de La Vie em Rose, de Piaf. A entrada da noiva foi dividida em duas músicas. A primeira foi She, de Elvis Costello, e a segunda, da hora em que ela encontrou o pai, foi All you need is love, dos Beatles. Flávia, irmã da Bruna, foi a porta-aliança. Ela entrou ao som de Somewhere over the rainbow. Dani e eu sugerimos outra música porque achamos essa muito triste (e conhecida), mas ela tocou numa versão instrumental mais animadinha. Em vez dos votos tradicionais, eles optaram pela leitura do Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Morais, feita pelo celebrante. Ao final, saímos ao som de Crazy little thing called love, versão de Michael Bublé. Uma trilha bem de comédia romântica e bem a cara da Bruna. Casamento deve ser assim né?!
…
No próximo post, fotos inspiradoras da decoração. 😉