O casamento de uma grande amiga – Parte 2

No primeiro post eu falei sobre a minha amiga Bruna e sobre o quanto fiquei feliz em participar de um momento tão importante da vida dela. Agora, tenho que falar de todo o meu encantamento pelo bom gosto da decoração do casório.

Ainda não havia mostrado o convite, feito por mim :). Bruna mandou as imagens e os modelos e fui fazendo conforme ela sugeria. Não sou designer gráfico, mas sabe como é, rs, a gente tem a versatilidade de quem é de humanas. Também acredito que nada é impossível quando o assunto é ajudar amigos a realizarem sonhos. Soube que os convidados elogiaram e isso me fez ganhar alguns dias.

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Pendência 19: postar o antes e o depois de uma restauração

Quem acompanha o universo da decoração de interiores provavelmente já observou o quanto aqueles tradicionais arquivos de escritório – cinza e sem graça – têm se tornado alvo de criatividade e ganhado alma decorativa.

*Imagens daqui, daqui e daqui.

Ano passado, andando pela carpintaria do colégio, eu deparei com um deles. Sujo, empoeirado, enferrujado e completamente abandonado em um cantinho. Pedi ao Seu João que guardasse pra mim. E ele guardou até maio deste ano, quando se despediu daquele que foi seu local de trabalho por mais de 30. 😦

Trouxe para a cidade dos meus pais. E foi aí que entrou em cena Seu Joaquim. Um senhor que, após um avc grave, agora vive fazendo pequenos reparos para continuar sentindo-se útil. E com que capricho trabalha, viu?!

A pendência era mostrar o antes e o depois, mas quem fotografou o antes foi meu irmão e não consegui encontrar as fotos de jeito nenhum. De qualquer forma, vi no Pinterest uma imagem parecida com o arquivo original, que estava bem mais deteriorado, mas tudo bem.

Escolhi o vermelho, já que era para um antigo projeto do meu quarto.

E agora, a cereja do bolo. Para quem gosta da ideia, seguem aqui 10 sugestões de reforma de arquivos.

Pendência 14: buscar um móvel prometido

Faz mais de um ano que a mãe do Fabio me ofereceu a cristaleira que ficava no hall de entrada do apartamento deles. Como eu adoro coisa antiga, aceitei na hora. Mas o móvel é do tipo frágil e eu sou do tipo enrolada. Resultado: o tempo passou, o namoro acabou e a cristaleira ficou. “E agora, José?”

Quando eu já dava tudo por perdido, há duas semanas recebi um ultimato. Ou eu buscava a cristaleira ou ela seria despachada para algum outro canto desse mundo de meu Deus. E a melhor opção foi buscar, né?!

O transporte nem foi traumático. Fabio e eu desmontamos a mocinha, colocamos cuidadosamente no carro e trouxemos devagarinho. Demoramos nem 10 minutos pra subir os três andares até meu apartamento. Quanto drama por nada, rsrs. E agora minha sala ganhou até um ar de sala de vó.

Pendência 14: cumprida! Agora faltam os cristais… 😉

Pendência 11: pregar o porta-cartas na parede

Sexta-feira, 22h46, e eu resolvendo pendências. #disciplinarules

Essa nem foi tão difícil, mas estava enrolada desde o início de setembro, quando comprei o porta-cartas na feirinha da torre, em Brasília.

Eu gosto bem de tudo que é vintage e retrô. Esse ar nostálgico me traz sensações muito boas. A peça em questão é assim. E serve tanto pra pendurar chaves quanto guardar correspondências. Na parede da sala, claro.

Então que, para a moça não ficar solitária tomando sua Coca-Cola, eu aderi à moda das molduras vazias e coloquei duas delas ao lado, pra dar uma bossa… Tudo com fita dupla-face, já que nem em sonho eu poderia usar a furadeira a essa hora da noite.

E ainda dá pra escolher o que colocar dentro delas…

A lâmpada dessa luminária é que está totalmente fora do clima, rsrs. Vou dar um jeito nisso!

Pendência 3: colocar cortina na sala

Uma boa ação para a sala!

Ouvi a opinião das meninas e troquei o branco por um coral. Durante o dia, a sala ficou assim, meio neon. Como nada é irreversível, ainda estou pensando na possibilidade do branco.

Estou feliz de ter pregado o suporte pro bastão (créditos para o Fabio, um entusiasta do blog). É sempre uma emoção usar a furadeira em casa, porque costuma ser em horários impróprios para a tradicional família mineira. Daí a gente liga, faz uma figa e torce para que tudo acabe rápido (que nem mulher quando depila com cera quente). E alguns segundos parecem durar uma eternidade…Rs.

Mas eis a pendência 3: cumprida!

Coincidiu de aparecer só o que tem de laranja na sala, rs. Que fazer com esse lustre, minha gente?

E se a gente quiser um climinha de interior…

Só prender o tecido com fita de cetim.

E assim a sala vai ficando kitsch, mas vai ficando nossa. 😉

Pendência 2: falar da Mostra Morar Mais por Menos BH

Antes que ela acabe!

Até ano passado era a mesma coisa. Essa mostra de decoração acontecia por mais de um mês, mas eu enrolava tanto pra ir que acabava perdendo. Neste ano, com a ida do evento para a Praça Milton Campos (\o/) eu não tive desculpas. Tinha marcado de ir com uma amiga no sábado. No entanto, uma super amigdalite fez com eu que acabasse indo sozinha no dia seguinte.

O conceito do evento, segundo o próprio site, é incentivar arquitetos, designers e paisagistas a elaborar ambientes sofisticados dentro de uma proposta acessível, ou seja, fazendo a gestão da criatividade. Tudo bem que nem tudo é acessível assim. No entanto, o que mais chama a atenção são as alternativas sustentáveis e baratas em harmonia com mobiliários e objetos de ponta. Tudo muito hi-lo.

Não podia fotografar, mas eu comprei o catálogo e fui anotando tudo aquilo de que mais gostei. Olha só:

Atelier da casa: muito óbvia a paixão por esse. Trata-se de um cômodo pequeno convertido em um quarto de desenho de croquis e costura. Repare no estofado da poltrona, todo feito com gravatas. E lá no mundo tem a gaveta que virou estante. Tudo muito aconchegante.

Quarto da blogueira: tenho muita dificuldade com as cores lilás e rosa e não pintaria nenhuma parede com essas cores. Neste quarto, do que mais gostei foi o pufe revestido com crochê e da grade antiga como cabeceira da cama. Tenho uma parecida lá na minha cidade e já guardo há algum tempo para quando comprar minha cama de casal.

Banheiro dos filhos: azulejos antigos + grade na parede + caixotes de feira sob a pia. Precisa mais?

Copa do chefe: pense numa parede toda montada com forminhas de bolo. Uma copa com duas cristaleiras amarelas e ainda um lustre cheio de canecas esmaltadas. Uma copa assim, bem brasileira.

Imagens: http://www.facebook.com/MorarMaisBeloHorizonte

E se te deu vontade de ver também, corre que é só até domingo (30/09)

Local
Praça Milton Campos, 195
Rua Alumínio 26 e 42 | Serra
Cep: 30 130-040

Horário de funcionamento
4ª a 6ª: 16 às 22h
Sábado: 13 às 22h
Domingo: 13 às 19h

Ingressos
Inteira: R$30,00

Pendência 2: cumprida!

Detalhes que têm (a nossa) história

“No que vale a pena mesmo gastar é com coisas para sua casa, até porque, com o mundo cheio desse jeito, qualquer fim de semana é um estresse com engarrafamentos etc., e a melhor coisa do mundo, cada vez mais, é ficar em casa.”

Essa foi uma das frases que mais me chamou a atenção quando li  “É tudo tão simples”, de Danuza Leão. São raros os lugares por quais eu troco a minha casinha, principalmente o meu quarto. O quarto é o lugar onde repomos nossas energias e, por isso mesmo, penso que deve ser o melhor refúgio do mundo.

No entanto, sites, blogs e fan pages estão aí para provar que a gente não precisa gastar muito pra deixar um ambiente mais aconchegante, mais a nossa cara. E é aí que entram os detalhes… Aqueles que só a gente tem e que são como elementos visuais da nossa biografia.

Faço questão de manter esses detalhes: livros, latas, canetas… Quando convivemos e cultivamos relações com pessoas que nos conhecem bem, elas geralmente sabem daquilo de que gostamos. E quase nunca erram. Há também as viagens que fazemos (ou que fazem pela gente) e que sempre nos dão algo pra lembrar. E é tão bom!

Eis alguns dos meus detalhes:

Garrafa de Mate Cola que o pai do Fabio trouxe do Norte de Minas, há mais de ano. Na verdade, são várias as garrafas. Ele tinha que devolvê-las, mas elas estão bem guardadinhas para um projeto. Fiquei com dó de tirar o rótulo. O girassol também tem história…

Caixa feita por um tio avô, já falecido, e dada a mim para que eu guardasse “minhas coisas de jornalismo”. Ela hoje abriga material de costura. Desculpa, tio Sula!

Livros que uma super amiga emprestou pra eu entender minhas enxaquecas e energizar minha alma através do ambiente.

Livro que o Fabio me deu, no Natal de 2010, para eu me inspirar com as imagens.

Brasília azul do meu cuore. No momento, minha maior coleção é de livros lidos pela metade. No entanto, se eu tivesse espaço, colecionaria miniaturas de carros. Gosto mais delas que dos de verdade.

Um pouquinho da visita que a irmã fez a Londres.

Porta-lápis trazido de uma viagem de trabalho ao Maranhão. Também abrigo de chaves de fenda, pinceis, canetas pra tecido e souvenir da Galinha Pintadinha.

Lata vermelha. Trazida da Alemanha por um ex-namorado que se lembrava da minha paixão por chocolate com café. Depois foi pras aulas de desenho de moda comigo e até hoje abriga pontas de lápis para o sombreamento que eu nunca aprendi.

Lata azul. Presente da moça mais “crazy” que já conheci. Morou comigo três meses e depois sumiu no mundo. Guarda altos aviamentos.

E eu tenho mais um monte desses. Mas aí já é demais. Queria saber de você. Que detalhes têm a sua história? 🙂

Detalhes que sorriem

Janeiro de 2012. Catedral de Notre Dame, Paris:

Senhorzinho piadista: ¿Qué hay en el centro de Paris?

Irmã: ¡No lo sé! ¿Notre Dame?

Senhorzinho piadista: ¡La erre! Jajajajaja… Hay que ponerle un poquito de humor, ¿no?

E assim o turista espanhol fazia as brincadeiras, provavelmente para se distrair durante as visitas guiadas pela cidade luz. O que ficou, no entanto, foi a frase: “hay que ponerle un poquito de humor”, não só porque é uma frase bonita de se dizer e de se ouvir, mas porque é uma verdade para todas as situações…

O trabalho está cansativo… Hay que ponerle un poquito de humor, ¿no?

A relação está desgastada… Hay que ponerle um poquito de humor, ¿no?

A casa está séria demais… Hay que ponerle um poquito de humor, ¿no?

E enfeitar com alegria é enfeitar com humor. É dar um pouco mais de vida ao que já é funcional.

Poderia ser só um marcador de livro…

Poderia ser só um saca-rolha…

Poderia ser só uma xícara…

Poderiam ser só colheres de pau…

Poderia ser só um abajur…

Poderia ser só um porta-lápis…

*Imagens: Reprodução (logo subo com os créditos)

E na sua casa? Em que você costuma por um pouco de humor?

Setembro de parede nova!

É, minha gente, estamos em setembro! Isso significa muitas coisas. Uma delas, que já vai fazer um ano que eu me mudei de apartamento. As promessas de casa arrumada continuam não cumpridas, mas aos poucos a gente vai dando um jeito.

A sala ainda não tem cortina nem móveis direito, mas já tem uma parede nova. Olha só!

Sem segredos. Martelo e prego para os mais pesados e fita dupla face para os mais leves.

Exceto as letras e o quadro de rolhas, tudo foi feito por aqui. 🙂

Atualização: até o quadro de rolhas foi feito aqui. Só não tem o passo a passo. Quem pegou o blog andando, dá pra ver os artesanatos aqui, aqui, aqui e aqui.

Portfólio na parede!

Dos remanescentes de 2011!

Ainda na vibe decorativa (e que não vai acabar tão cedo). Estou aproveitando o ano sem aulas pra colocar os projetinhos em dia. E é tão bom ver tudo ficando do jeito da Dona…

Agora, espero engrenar de vez nos posts. ; )

No início do ano passado, eu ganhei uma sala recém-reformada para o novo setor oficialmente instituído no Colégio: a Comunicação. Junto à sala, a responsabilidade de deixá-la de um jeito que fizesse jus ao que seria mais um dos espaços criativos da escola.

Uma das dificuldades, porém, estava no fato da sala ter sido toda reformada com azulejos enormes de cerâmica (nem sei se é assim que fala), o que impossibilitou a elaboração de qualquer coisa diretamente nas paredes.  Pedro e eu, então, pensamos que a melhor forma de deixar o ambiente mais alegre seria expondo as peças que fizemos durante o ano anterior. Assim, um portfólio de material gráfico, já que tínhamos as peças, e que também deixasse o ambiente mais leve. Até porque, ali nós recebemos desde os pititicos de 2 anos aos marmanjos de 18. Sem contar professores, funcionários, irmãs, fornecedores… Enfim!

Medimos daqui, dali e de lá. E o resultado foi mais ou menos esse:

o ideal:

o real (com algumas peças atualizadas):

As molduras não são exatamente as que queríamos e os vidros não chegaram antirreflexo, mas a coisa toda demorou tanto a ficar pronta que achamos tudo muito bom. Seu João e eu demos uma desafinada na hora dos pregos, que só podiam ser nos rejuntes, mas tá valendo! E a sala caminha pra alegria!