Agora sim: comprei no meu armário!

Fiquei feliz que o primeiro post tenha repercutido de forma positiva. Prova de que existe um monte de pessoas interessadas em aproveitar o que têm. =)

Quem acompanha o Dona há mais tempo já sabe que tenho formação em consultoria de imagem. Como o tempo tem sido curto para o trabalho, decidi falar um pouquinho dele aqui, seguindo a lógica do “conhecimento só pra mim não adianta”. Além do mais, resolvi começar a trabalhar mais o que tenho, já que a falta de tempo e de raciocínio matinal me fazem optar sempre pelas mesmas combinações, os famosos “conjuntinhos”. É, minha gente, em casa de ferreiro…

Tenho a impressão de que você pensa mais ou menos como eu. A gente quer se linda, quer ser apresentável e aparentar saúde. E quer isso tudo, de preferência, em cinco minutos, porque em tempos de mulheres independentes do século XXI, “time is dream”, literalmente. Estou certa?!

Antes de descer a barra, no entanto, você precisa saber de algumas questões sobre a tag:

1- Não, não é look do dia. O objetivo não é colocar filtros nem fazer poses de editoriais de moda. No máximo uma mãozinha na cintura e olhe lá. O esquema é do tipo “a vida como ela é”. No dia a dia, ninguém vê a gente com filtro vintage. Também é difícil disfarçar as partes incomodantes como em fotos de perfil do face.  Além do mais, o legal da coisa toda é ser amadora mesmo. Senão ninguém vai conseguir fazer em casa. Por isso, câmeras a postos na reta do umbigo, hein!

2- Não mostro o rosto. Sou tímida (mentira, nem sou). Mas também não é o objetivo.

3- Não falo marcas. Em primeiro lugar porque não sou apegada a isso e quase não tenho roupas de marcas famosas. A gente que é do interior cresceu comprando roupa na loja da Cristina, do Luiz e de quem fosse o dono do comércio, sem contar nas peças feitas pela avó <3.  Em segundo lugar porque a proposta não é fazer você querer o que eu tenho, mas ter estímulos para combinar o que você tem. 🙂

Então vamos lá!

Já faz algum tempo. Não lembro se vi em algum blog ou se foi o Fabio que me apresentou o Pictaculous, um site que gera paletas de cores com base em imagens previamente selecionadas. É muito bacana pra quem trabalha com design em geral.

Algumas blogueiras, como a Cris Guerra, por exemplo, já faz o esquema de lançar a paleta de cores junto com a produção do dia. Isso é muito prático, pois dá um norte de como podemos trabalhar com cores específicas, em vez de todas as opções do armário. O Pictaculous nos dá independência nesse sentido, já que assim a gente pode utilizar imagens das nossas pastinhas de inspirações.

Como primeiro exemplo, utilizei uma foto há muito arquivada. Gosto muito das cores, mas a produção em si não me cabe. Digamos que eu seja mais cheinha que a moça da foto. Com o quadril largo que tenho, a saia plissada me deixaria uma bailarina. Nos meus braços gordinhos, a blusa ficaria mais justa. E eu sequer tenho uma bolsa amarela… Mas eu tenho um monte de coisas nessas cores e/ou em tons parecidos.

 E é aí que a brincadeira começa! 😉

1- Separando tudo o que tem de cinza e amarelo no armário. Os tons estão diferentes porque a foto inspiradora está mais rosada (o que amarronzou o cinza), mas as cores são estas:

2- Brincando de combinar isso e aquilo:

 

*O colar não apareceu na foto anterior. Peguei depois.

Comecei pela minha produção preferida, com peças também preferidas. A calça cinza combina com quase tudo o que tenho é já está bem velhinha, mas continua favorita. Blusa de malha pra tirar um pouco a sisudez da alfaiataria e colar de madeira com amarelo pra dar um pouco de vida. Vale falar que, quando coloridas, as unhas funcionam como acessórios. Por isso estão (sempre) vermelhas, pra aquecer um pouquinho. Simples e prático, que nem a vida que eu preciso levar.Totalmente diferente do que a moça usa, mas totalmente adaptado à minha realidade. \o/

Essa foi a primeira de seis produções. Estão todas na pastinha “comprei no meu armário”. De algumas eu gostei mais, de outras menos. De qualquer forma, a gente combina assim: a cada foto, eu vou falando o que deu certo e o que não deu. E assim eu vou fazendo meu exercício de autoconhecimento. E você, daí, vai fazendo o seu. Certo?!

Até a próxima!

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Uma consideração sobre “Agora sim: comprei no meu armário!”

  1. Ana, adorei! Parabéns! Enxergar as “velhas” coisas de uma “nova” maneira é um exercício interessante e estimulante. Estou ansiosa para ver as próximas produções : )

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