O assunto moda é bem controverso. Há quem ache fútil, quem ame de paixão, quem se escravize e se endivide por uma vida fashion e quem não esteja nem aí pra ela. De fato, o tema é polêmico, sobretudo, porque falar de moda hoje em dia, mais que de arte e cultura, é também falar de consumo, muito consumo.
Quando o assunto é estilo, no entanto, a coisa muda um pouco de figura. Se a gente tem conhecimento sobre quem é, tudo o que veste se torna apenas um atrativo, um estímulo a mais para que outras pessoas queiram saber o que a gente tem por dentro. O consumo já não é prioridade porque, nesse caso, nossas roupas e acessórios passam a ser uma opção a mais de comunicação com o mundo e não um fim em si.
As consultoras da Oficina de Estilo desenvolvem uma campanha bem legal nesse sentido: a “substitua consumo por autoestima”. É bacana pensar que, num universo de proliferação de blogs de moda estimulando o consumo desenfreado, há uma corrente na direção oposta, incentivando o amor próprio e a utilização de tudo o que a gente já tem a favor da afirmação da nossa identidade.
A questão não é acabar de vez com o consumo, mas racionalizar melhor sobre ele e sobre as falsas necessidades que vamos criando. Usar mais a cabeça e a criatividade que fica escondida nela. Afinal de contas, ninguém anda pelado. E já que ninguém anda pelado, o melhor é tornar a prática do vestir-se a mais divertida e personalizada possível, concorda?! Melhor ainda é se toda a diversão puder ser com o que a gente tem.
Então eu tenho uma proposta. Sempre que rolar uma vontade de algo novo, em vez de ir ao shopping (que eu já não gosto, pra ser sincera) a gente vai fazer as compras no próprio armário, ouvindo nossas músicas favoritas e agradecendo por tudo que já conseguimos colocar ali. Sem vendedora perguntando se ficou bom, sem medo do espelho do provador e sem gastar nada.
As dicas de como fazer isso começam no próximo post. Espero que goste! 😉
Amo de paixão esta proposta! Aguardando ansiosa o próximo post hahahaha…
Uhul super idéia Aninha, afinal temos muita coisa legal no guarda-roupas que as vezes não é usado, por conta da correria do dia a dia e da facilidade em usar nossos “conjuntinhos” que dão certo! Aprender a reinventar nosso guarda-roupas é o ínicio de uma vida mais feliz, com menos consumo e mais amor próprio!
Ana, adorei o post. Vou continuar acompanhando e ver se aprendo com você, amiga querida e cheia de estilo.