7 motivos para responder à pergunta: por que Malta?

Valletta, a capital de Malta, vista de Sliema.

Valletta, a capital de Malta, vista de Sliema.

Apesar de ser famoso na Europa, principalmente por seu verão quente, seco e agitado, Malta é um país desconhecido pela maioria dos brasileiros. Por isso, a pergunta que muitos amigos faziam ao me ouvir falar da viagem era: por que Malta? Mal sabia eu que também ouviria o mesmo questionamento de coreanos, russos, poloneses e turcos durante a minha estadia lá. E já que dicas são sempre úteis quando a gente está em dúvida sobre algo, resumi minha escolha em 7 motivos que também podem ajudar você na hora de planejar uma viagem.

1 – Clima. Como eu trabalho para uma rede de colégios, o mês de janeiro é o mais tranquilo para tirar férias. Sempre pego a parte boa do verão no Brasil. Em contrapartida, é o auge do inverno em muitos países de língua inglesa. Sendo assim, o fator 1 foi o clima. Fico deprimida em lugares muito nublados e doente em lugares muito frios. Como soube que o inverno em Malta costuma ser mais ameno que o do restante da Europa, coloquei logo no topo da lista de opções.

Ana, o casaco amigo e um dos muros da Mdina, a antiga capital de Malta.
Ana, o casaco amigo e um dos muros da Mdina, a antiga capital de Malta.

2 – Tamanho. Eu sou muito ansiosa em viagens, do tipo que acorda cedo e dorme tarde para aproveitar o máximo de tempo possível no destino (dormir eu durmo em casa, rs). Assim, queria ir para um lugar onde eu não me sentisse tão aflita para conhecer 15 pontos turísticos num dia e fosse fácil de me locomover ao mesmo tempo, além de seguro.  A ilha tem 316 km quadrados, mais ou menos 28 km de comprimento e 14 de largura, se não me falha a memória. Tamanho bom, né?!

Barquinhos em Marsaxlokk, cidade de pescadores.
Barquinhos em Marsaxlokk, vila de pescadores.

3 – História + belezas naturais. Um lugar com mais de 5 mil anos de história antes de Cristo jamais seria entediante pra mim. Entre museus, cidades antigas e ruínas de templos megalíticos ainda havia paisagens de tirar o fôlego a cada passeio. Tudo o que eu li sobre a lindeza da combinação entre o ocre da pedra maltesa e o turquesa do Mediterrâneo era verdade.

1- Manoel Theatre, o terceiro teatro mais antigo da Europa. 2 - Rua de Vittoriosa, uma antiga cidade fortificada ao sul do Grand Harbour de Malta. 3 - Uma das vistas de Valletta,  a capital . 4 - A típica arquitetura maltesa.
1- Manoel Theatre, o terceiro teatro mais antigo da Europa. 2 – Rua de Vittoriosa, uma antiga cidade fortificada ao sul do Grand Harbour de Malta. 3 – Uma das vistas de Valletta, a capital. 4 – A típica arquitetura maltesa.

4 – Não é necessário visto para quem se hospeda no país por menos de três meses. Ano passado foi corrido demais e eu queria resolver tudo da forma menos burocrática possível.

Lagoa Azul, na Ilha de Comino.
Lagoa Azul, na Ilha de Comino, uma das cinco que compõem o arquipélago da República de Malta.

5 – Inglês britânico. Apesar do idioma oficial do país ser o maltês, a maioria dos seus habitantes também fala inglês devido à colonização britânica. Julgue-me, mas eu acho mais bonito!

Vista do Grand Harbour de Malta.
Vista do Grande Harbour de Malta.

6 – Custo-benefício. É um dos países mais em conta para um intercâmbio na Europa. Um fator importante por motivos de: grana curta. A Sprachcaffe, escola onde estudei, faz parte de uma grande rede ao redor do mundo e é bem certificada. Apesar das passagens aéreas não serem tão baratas, vale a pena mesmo assim.

Fim de tarde na orla de Bugibba.
Fim de tarde na orla de Bugibba. Frio e vazio.

7 – Baixa-temporada. Passar um mês numa ilha do Mediterrâneo, em pleno inverno, seria a metáfora perfeita para uma estadia numa ilha deserta. Felizmente, nem tão deserta. Cheia de muitas pessoas queridas especiais.

E outros fatores mais, como o conto do vigário de que lá haveria menos brasileiros que em outros lugares (todos leram as mesmas fontes) e a oportunidade de conhecer um destino menos comercial para o Brasil.

Bem… Para este post é isso. Mas e você? O que considera importante na hora de escolher um destino?

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