Bem, devo continuar da parte em que eu disse que comecei a ler tudo sobre moda (aqui). Pois é, e comecei mesmo. Sentia aquela loucura desconcertante de início de paixão. Fiz muito projetos, tive muitas ideias e falei muito sobre o assunto.
No meio do caminho, porém, as coisas foram mudando. E, assim como na maioria das paixões, logo veio a desilusão. E por quê?
Porque nunca entendi muito bem as pessoas que usam tachas no inverno e flores no verão; porque acho que comprar um esmalte por semana é anti-sustentável; porque se de repente me desse na telha comprar uma bolsa das “de revista”, eu provavelmente teria que dividi-la em pedacinhos para comê-la durante o mês; porque a palavra “tendência” não me agrada: uma corrente que vai levando todo mundo que pensa que está sendo diferente (rima pobre), ou não?! E ainda há muitos porquês…
Mas nada de teoria da indústria cultural agora. Meu objetivo não é ser apocalíptica! Tampouco causar polêmicas. Adoro ler revistas, livros e blogs de moda, ver looks do dia e unhas da semana. São ótimos meios de distração quando se está no intervalo do trabalho ou num “qual o quê” na internet ou em casa. E não dá pra negar que inspiram, não é mesmo?! O que quero dizer é que, profissionalmente falando, essa não é a minha praia.
Quando cheguei a tal conclusão, já tinha me matriculado no curso de Consultoria de Imagem – Personal Stylist. Comecei o ano bem desanimada a fazê-lo, com um medo tremendo de ser “mais do mesmo” que eu já não queria. E eis que, então, tive a surpresa…
Continua…
*Imagem reproduzida
Uma consideração sobre “Eu me apaixonei pela moda, mas o meu amor é o estilo! – parte II”