“Ela sempre gostou de moda. Desde pequena, sabia que era isso que queria para sua vida”. Essa frase, tão comum em aberturas de matérias sobre personalidades da área, definitivamente não é a que marca a minha história com a moda.
Nunca fui uma criança-estilista-prodígio. Passei parte da infância usando botinhas ortopédicas, rasgava todas as minhas meias-calças com tombos inimagináveis e o único contato com a vaidade, do qual não me lembro, foi aos 2 anos de idade, quando minha mãe me fez a proposta de trocar o bico (ou a chupeta) por um estojo de maquiagem. Imaginou?!
Na adolescência a coisa mudou um pouco de figura. Mas nada que saísse dos padrões das meninas da minha idade. Tive brinco grande, saia plissada, bota de cano alto, mecha no cabelo e mais algumas coisas que fazem a gente morrer de rir quando olha as fotos antigas.
Só uma coisa era certa, herdei da minha mãe (que herdou da minha avó, costureira), a habilidade de trabalhar com as mãos. Sempre gostei de coisas do tipo “faça você mesma”. E também sempre gostei de ganhar dinheiro com elas. Foi assim que, por acaso, durante a época de faculdade (ê Viçosa), eu me tornei bijouterista*.
Fazia peças para as amigas, para as amigas das amigas, para a mãe das amigas, para as colegas, para as vizinhas e assim por diante… Depois da formatura, o hobby-emprego acabou, mas o gosto pela coisa continuou.
Então eu me mudei pra BH. E quis saber um pouco além do que as revistas me mostravam. Assim fiz o curso de Desenho de Moda. E comecei a ler freneticamente sobre moda, a ver programas de TV, a assistir a filmes e a seguir diariamente dezenas de blogs. Tudo sobre moda…
Ops… Limite de caracteres atingido!
Continua…
*bijouterista = pessoa que faz bijouterias ou bijuterias. O “o” não difere em muita coisa, rs
Ai Ana, que saudades das suas bijous!!rsrsrs..uso algumas até hoje!
bjos bjos
E vc, Aninha ..ja toda fashion, mesmo de botinha ortopédica!! Ahazou!