Antes que termine o mês…

Um dos assuntos que vou explorar neste blog diz respeito ao meu trabalho enquanto consultora de imagem. Ao primeiro contato com a área, a conclusão que tive foi de que lidaria constantemente com o que há de mais precioso em qualquer ser humano: a autoestima.

Desde então, deixei de interpretar aquele poema do Mário Quintana (o que fala das borboletas) como piegas e realmente compreendi o significado de cultivar o próprio jardim.

Há uns dias, pude me deparar com outra forma de interpretar a autoestima. Segue:

outubro

A foto é a de outubro, do calendário Bonjour, composto por fotografias de 12 senhoras que integram os projetos do Centro de Apoio e Convivência – CAC, uma associação responsável pela reintegração dos idosos na sociedade. O calendário fez parte de um projeto interdisciplinar de faculdade, desenvolvido pelo fotógrafo Victor da Matta e sua equipe, com o objetivo de tornar pública a ideia de que envelhecer não é perder a vida. O primeiro passo foi trabalhar a autoestima dos idosos. O resultado, mês a mês, poderá ser visto aqui.

Um bom exemplo

O trabalho foi inspirado no filme “Garotas do Calendário”, dirigido por Nigel Cole em 2003, baseado na história real das inseparáveis amigas Chris (Helen Mirren) e Annie (Julie Walters), moradoras de Knapely, no interior da Inglaterra. Chris trabalha na filial local do Womens’s Institute, uma associação nacional que agrega senhoras em torno de atividades domésticas. Após a morte do marido de Annie, em decorrência de uma leucemia, as duas resolvem buscar auxílio do instituto para promover uma ação de ajuda ao hospital da cidade. Então, Chris tem a ideia de elaborar um calendário para o qual 12 senhoras membros do instituto posariam mostrando o que sabem fazer de melhor em casa. Uma ideia aparentemente banal, se não fosse um porém: todas estariam nuas! 

Garotas do Calendário

Pra quem ainda não viu, #ficaadica!

“Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.” Charles Chaplin.

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