Pendência 6: estrear uma calça antiga

Hoje a pendência foi essa: estrear uma calça cinquentenária. E muito especial. Trata-se da calça do terno com que meu avô se casou.

Assim como os objetos da casa, também gosto de roupas que contam histórias. E gosto de pensar em peças eternas e em acessórios que sobrevivem às gerações.

Há uns quatro meses, minha mãe mostrou a calça. “Experimenta!”, disse. Eu coloquei e ficou certinha. A mãe mandou pra tinturaria e me deu. Desde então, todas as vezes que a visito, ela pergunta: “já usou?”.

Agora já!

Aproveitei um almoço especial, do meu casal de afilhados Ricardo e Adriana, para usar a calça pela primeira vez. O mais engraçado, no entanto, foi bancar a modela. Enquanto eu programava a câmera e posava para as fotos, pensava: “ai que coisa mais besta”, rs. Mas para resolver mais essa pendência, tá valendo fazer a #lokadodia!

*Um brinco de copas pra levar boas energias ao casal.

Créditos:

Calça do vô + bolsa da tia Santinha (é o que importa!)

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Uma tarde para a pendência 5

Hoje consegui cumprir mais ou menos. Minha quinta pendência era aproveitar a última passagem pelo Rio antes dos 28 para um banho de mar. Coisa que mineiro entende. Um mergulho assim, de renovação. Mas aqui está ventando muito e achei melhor não arriscar. De qualquer forma, já deu pra sujar os pés de areia e aspirar a maresia, rs.

Agora, resta buscar outras alternativas que não o banho de sal.

15 minutos do intervalo para a pendência 4

Uiuiui que até agora estou conseguindo postar todos os dias. Vim ontem pro Rio para realizar dois workshops em nosso colégio daqui (#donaprofessora). E aí que aproveito meus 15 minutos de café para escrever sobre a quarta pendência: baixar e ouvir o novo álbum do Thiago Pethit.

Conheci o trabalho do artista ano passado, ao ver o clipe Nightwalker, aquele em que Alice Braga sai cantando e dançando descalça pela rua. As músicas, indie pop, são super gostosas de ouvir, o show é lindo, ele é uma simpatia de pessoa e eu sou fã assumida J.

Já curti a fan page e há uns dois meses tenho visto a divulgação do novo álbum: Estrela Decadente. Estava enrolando pra ouvir, até que fiz o download – por aqui – na quarta. Achei bem lindo, bem lúdico e já elegi minha música preferida.

So long, new love
I came to say goodbye
Cause love should live long
But on this we can’t rely

E nem preciso falar do tanto que fiquei feliz em saber que, no dia do meu aniversário, vai rolar show dele no Granfinos, em BH.

Pendência 3: colocar cortina na sala

Uma boa ação para a sala!

Ouvi a opinião das meninas e troquei o branco por um coral. Durante o dia, a sala ficou assim, meio neon. Como nada é irreversível, ainda estou pensando na possibilidade do branco.

Estou feliz de ter pregado o suporte pro bastão (créditos para o Fabio, um entusiasta do blog). É sempre uma emoção usar a furadeira em casa, porque costuma ser em horários impróprios para a tradicional família mineira. Daí a gente liga, faz uma figa e torce para que tudo acabe rápido (que nem mulher quando depila com cera quente). E alguns segundos parecem durar uma eternidade…Rs.

Mas eis a pendência 3: cumprida!

Coincidiu de aparecer só o que tem de laranja na sala, rs. Que fazer com esse lustre, minha gente?

E se a gente quiser um climinha de interior…

Só prender o tecido com fita de cetim.

E assim a sala vai ficando kitsch, mas vai ficando nossa. 😉

Pendência 2: falar da Mostra Morar Mais por Menos BH

Antes que ela acabe!

Até ano passado era a mesma coisa. Essa mostra de decoração acontecia por mais de um mês, mas eu enrolava tanto pra ir que acabava perdendo. Neste ano, com a ida do evento para a Praça Milton Campos (\o/) eu não tive desculpas. Tinha marcado de ir com uma amiga no sábado. No entanto, uma super amigdalite fez com eu que acabasse indo sozinha no dia seguinte.

O conceito do evento, segundo o próprio site, é incentivar arquitetos, designers e paisagistas a elaborar ambientes sofisticados dentro de uma proposta acessível, ou seja, fazendo a gestão da criatividade. Tudo bem que nem tudo é acessível assim. No entanto, o que mais chama a atenção são as alternativas sustentáveis e baratas em harmonia com mobiliários e objetos de ponta. Tudo muito hi-lo.

Não podia fotografar, mas eu comprei o catálogo e fui anotando tudo aquilo de que mais gostei. Olha só:

Atelier da casa: muito óbvia a paixão por esse. Trata-se de um cômodo pequeno convertido em um quarto de desenho de croquis e costura. Repare no estofado da poltrona, todo feito com gravatas. E lá no mundo tem a gaveta que virou estante. Tudo muito aconchegante.

Quarto da blogueira: tenho muita dificuldade com as cores lilás e rosa e não pintaria nenhuma parede com essas cores. Neste quarto, do que mais gostei foi o pufe revestido com crochê e da grade antiga como cabeceira da cama. Tenho uma parecida lá na minha cidade e já guardo há algum tempo para quando comprar minha cama de casal.

Banheiro dos filhos: azulejos antigos + grade na parede + caixotes de feira sob a pia. Precisa mais?

Copa do chefe: pense numa parede toda montada com forminhas de bolo. Uma copa com duas cristaleiras amarelas e ainda um lustre cheio de canecas esmaltadas. Uma copa assim, bem brasileira.

Imagens: http://www.facebook.com/MorarMaisBeloHorizonte

E se te deu vontade de ver também, corre que é só até domingo (30/09)

Local
Praça Milton Campos, 195
Rua Alumínio 26 e 42 | Serra
Cep: 30 130-040

Horário de funcionamento
4ª a 6ª: 16 às 22h
Sábado: 13 às 22h
Domingo: 13 às 19h

Ingressos
Inteira: R$30,00

Pendência 2: cumprida!

31 coisas para fazer… Antes de fazer aniversário!

Tenho que confessar uma coisa: nunca fui de acreditar em astrologia. Talvez eu nem acredite ainda. Se os astros agem sobre mim, saboto todas as características mais impuras do meu sígno. Uma escorpiana bem de meia tigela.

Acreditando ou não, as previsões do meu mapa astral para os 27 se confirmaram: um ano mais leve, apesar das perdas, sem muitas cobranças pessoais, de maior desapego financeiro, com muitas viagens curtas e a criatividade aguçada.  Um ano de ascendente em gêmeos, sígno responsável pelo meu “equilíbrio” em 2012.

Quando penso que os 28 já estão vindo, fico assustada com a rapidez com que a vida está correndo. Ao mesmo tempo, posso dizer que vivi 10 anos em um, tamanha a movimentação de tudo. Na minha cabeça, semana passada foi há uns três anos, rs.

E aí que já falta quase um mês para o meu aniversário. Período em que, astrologicamente, eu vivo meu inferno astral (ui).  E nesta semana eu me toquei a respeito de um monte de coisas que comecei a fazer e não terminei. E me toquei a respeito de um monte de coisas que eu queria fazer e nem comecei.

Fiquei pensando, pensando… Até decidir lançar um desafio para minha pessoa: concluir 31 questões pendentes antes de fazer aniversário. Fiz um cálculo mirabolante (rs) de modo que, começando o projeto hoje, eu terminaria no dia 26 de outubro, véspera de completar as primaveras. Pra eu ter um réveillon, assim, bem resolvido.

Então que vai ser um desafio duplo: o de concluir as pendências e o de postá-las diariamente. Como viajo a trabalho depois de amanhã, o nível de dificuldade da lista desta semana está bem simples, mas vamo que vamo!

Pendência 1: Trocar as imagens do mural-varal.

Ano novo, mural novo!

E só pra dar uma bossinha…

Cumprida!

 

Por outras lentes: 11 dicas preciosas de “A Parisiense”

O guia de estilo de Ines de la Fressange.

Isso tem acontecido cada vez mais frequentemente. Eu penso em pauta pro blog, mas enrolo tanto pra publicar que, quando eu vejo… Prunft, já está em outra página. Decidi que, quando isso acontecer, em vez de deixar de escrever, o título apenas virá com a frase: “por outras lentes”.  Até porque, um mesmo assunto pode ter múltiplas abordagens, né não?! #palavradejornalista

Ontem, navegando pelo blog da Maria Filó, vi exatamente os tópicos que estão na minha cabeça desde o final de semana, quando li o livro em questão. Aliás, agradeço à Silvia, amiga daquelas que presenteia espontaneamente e que nunca erra nas escolhas.

Ainda pretendo falar mais sobre o livro. Mas o que quero comentar agora diz respeito às 11 dicas que a autora dá para que a mulher fique sempre bela. Penso que elas servem para os homens também.

Vamos lá!

Ser asseada (o). Ser limpinha(o), bem cuidada(o). Parece óbvio, mas minha experiência de morar com tantas mocinhas provou que nem sempre isso é colocado em prática.

Ser cheirosa(o).  Gosto tanto do assunto “cheiros” que ainda quero escrever sobre isso. Tenho a estranha (nem tanto) mania de respirar fundo quando passo perto de alguém que parece ter um cheiro bom. Adoro cheiros. E aprendi que um bom perfume ou creme hidratante tem um super poder de levantar a autoestima. Claro que num país tropical como o Brasil – sobretudo nesta semana – nem sempre é fácil manter um cheirinho gostoso, mas que é bom ficar perto de gente cheirosa é.

Ter dentes bonitos. Fazer limpeza de tártaro regularmente. Rs, dispensa comentários.

Sorrir. Pra mim essa é muito fácil. Quem me conhece sabe que dou risada até pro poste. E um sorriso deixa qualquer um mais receptivo. Prefiro as pessoas que sorriem.

Ser indulgente. Em minha opinião, o mais difícil. Saber desculpar as pessoas é um dom, sobretudo num cenário de relações descartáveis e confiabilidade zero no qual vivemos. Liberta-se aquele que perdoa o próximo.  Fica mais leve, portanto, mais belo.

Ser descontraída(o) e esquecer a idade. É engraçado como cada vez mais as pessoas querem simular de fora uma juventude que não condiz com a experiência que carregam dentro de si. Pessoas preocupadas com a idade são mais estressadas. E, sinceramente, não conheço nenhuma intervenção bem sucedida no quesito. Portanto, melhor mesmo é deixar essa coisa de idade pra lá.

Ser mais simpática(o) e mais tranquila(o). Uma relação interessante, já que nem sempre mau humor tem relação com antipatia, mas com tensão. As pessoas estão mais tensas e sérias. E isso destrói a beleza de qualquer um.

Ser menos egoísta. Vejo que pessoas que pensam muito em si são mais infelizes – e mais feias – porque geralmente acreditam que o mundo gira em torno delas. Quer desilusão maior? Nada melhor que ter a noção de nossa pequenez. Que a qualquer momento podemos sumir e que tudo que vai ficar são as coisas boas que deixamos às pessoas.

Estar apaixonada (o) por um homem/mulher, um projeto, uma casa. Isso tem o efeito de um lifting. Quando em Sevilla, a cigana me perguntou se eu estava apaixonada, eu respondi: sempre!  A gente precisa colocar paixão em tudo. E sempre ter algo pelo que se entusiasmar.

Só fazer o que tem a ver com a gente. A perfeita atitude Zen. Essa a gente só aprende com o tempo… Já perdi a conta de quantas baladas erradas, dinheiro desperdiçado e noites em claro eu tive para não desapontar os outros. Isso, claro, na adolescência (talvez até na faculdade). Hoje, porém, raramente hesito em dizer “não” quando percebo que a coisa não tem nada a ver comigo.

Aceitar que existem dias ruins. E aproveitar os dias bons! É aquela história da frase que serve para todas as ocasiões: “isso também vai passar”. E passa mesmo!

Agora uma fala sobre as imagens, gentilmente cedidas pela amiga Mariana Lopes, alfabetizada na França e, por isso mesmo, dona de uma postura toda “parisiense”. As fotos foram tiradas há um tempo pela Taciana Iizuka, hoje dona da TI Fotografia.

Detalhes que têm (a nossa) história

“No que vale a pena mesmo gastar é com coisas para sua casa, até porque, com o mundo cheio desse jeito, qualquer fim de semana é um estresse com engarrafamentos etc., e a melhor coisa do mundo, cada vez mais, é ficar em casa.”

Essa foi uma das frases que mais me chamou a atenção quando li  “É tudo tão simples”, de Danuza Leão. São raros os lugares por quais eu troco a minha casinha, principalmente o meu quarto. O quarto é o lugar onde repomos nossas energias e, por isso mesmo, penso que deve ser o melhor refúgio do mundo.

No entanto, sites, blogs e fan pages estão aí para provar que a gente não precisa gastar muito pra deixar um ambiente mais aconchegante, mais a nossa cara. E é aí que entram os detalhes… Aqueles que só a gente tem e que são como elementos visuais da nossa biografia.

Faço questão de manter esses detalhes: livros, latas, canetas… Quando convivemos e cultivamos relações com pessoas que nos conhecem bem, elas geralmente sabem daquilo de que gostamos. E quase nunca erram. Há também as viagens que fazemos (ou que fazem pela gente) e que sempre nos dão algo pra lembrar. E é tão bom!

Eis alguns dos meus detalhes:

Garrafa de Mate Cola que o pai do Fabio trouxe do Norte de Minas, há mais de ano. Na verdade, são várias as garrafas. Ele tinha que devolvê-las, mas elas estão bem guardadinhas para um projeto. Fiquei com dó de tirar o rótulo. O girassol também tem história…

Caixa feita por um tio avô, já falecido, e dada a mim para que eu guardasse “minhas coisas de jornalismo”. Ela hoje abriga material de costura. Desculpa, tio Sula!

Livros que uma super amiga emprestou pra eu entender minhas enxaquecas e energizar minha alma através do ambiente.

Livro que o Fabio me deu, no Natal de 2010, para eu me inspirar com as imagens.

Brasília azul do meu cuore. No momento, minha maior coleção é de livros lidos pela metade. No entanto, se eu tivesse espaço, colecionaria miniaturas de carros. Gosto mais delas que dos de verdade.

Um pouquinho da visita que a irmã fez a Londres.

Porta-lápis trazido de uma viagem de trabalho ao Maranhão. Também abrigo de chaves de fenda, pinceis, canetas pra tecido e souvenir da Galinha Pintadinha.

Lata vermelha. Trazida da Alemanha por um ex-namorado que se lembrava da minha paixão por chocolate com café. Depois foi pras aulas de desenho de moda comigo e até hoje abriga pontas de lápis para o sombreamento que eu nunca aprendi.

Lata azul. Presente da moça mais “crazy” que já conheci. Morou comigo três meses e depois sumiu no mundo. Guarda altos aviamentos.

E eu tenho mais um monte desses. Mas aí já é demais. Queria saber de você. Que detalhes têm a sua história? 🙂

Detalhes que sorriem

Janeiro de 2012. Catedral de Notre Dame, Paris:

Senhorzinho piadista: ¿Qué hay en el centro de Paris?

Irmã: ¡No lo sé! ¿Notre Dame?

Senhorzinho piadista: ¡La erre! Jajajajaja… Hay que ponerle un poquito de humor, ¿no?

E assim o turista espanhol fazia as brincadeiras, provavelmente para se distrair durante as visitas guiadas pela cidade luz. O que ficou, no entanto, foi a frase: “hay que ponerle un poquito de humor”, não só porque é uma frase bonita de se dizer e de se ouvir, mas porque é uma verdade para todas as situações…

O trabalho está cansativo… Hay que ponerle un poquito de humor, ¿no?

A relação está desgastada… Hay que ponerle um poquito de humor, ¿no?

A casa está séria demais… Hay que ponerle um poquito de humor, ¿no?

E enfeitar com alegria é enfeitar com humor. É dar um pouco mais de vida ao que já é funcional.

Poderia ser só um marcador de livro…

Poderia ser só um saca-rolha…

Poderia ser só uma xícara…

Poderiam ser só colheres de pau…

Poderia ser só um abajur…

Poderia ser só um porta-lápis…

*Imagens: Reprodução (logo subo com os créditos)

E na sua casa? Em que você costuma por um pouco de humor?

Setembro de parede nova!

É, minha gente, estamos em setembro! Isso significa muitas coisas. Uma delas, que já vai fazer um ano que eu me mudei de apartamento. As promessas de casa arrumada continuam não cumpridas, mas aos poucos a gente vai dando um jeito.

A sala ainda não tem cortina nem móveis direito, mas já tem uma parede nova. Olha só!

Sem segredos. Martelo e prego para os mais pesados e fita dupla face para os mais leves.

Exceto as letras e o quadro de rolhas, tudo foi feito por aqui. 🙂

Atualização: até o quadro de rolhas foi feito aqui. Só não tem o passo a passo. Quem pegou o blog andando, dá pra ver os artesanatos aqui, aqui, aqui e aqui.