O guia de estilo de Ines de la Fressange.
Isso tem acontecido cada vez mais frequentemente. Eu penso em pauta pro blog, mas enrolo tanto pra publicar que, quando eu vejo… Prunft, já está em outra página. Decidi que, quando isso acontecer, em vez de deixar de escrever, o título apenas virá com a frase: “por outras lentes”. Até porque, um mesmo assunto pode ter múltiplas abordagens, né não?! #palavradejornalista
Ontem, navegando pelo blog da Maria Filó, vi exatamente os tópicos que estão na minha cabeça desde o final de semana, quando li o livro em questão. Aliás, agradeço à Silvia, amiga daquelas que presenteia espontaneamente e que nunca erra nas escolhas.
Ainda pretendo falar mais sobre o livro. Mas o que quero comentar agora diz respeito às 11 dicas que a autora dá para que a mulher fique sempre bela. Penso que elas servem para os homens também.
Vamos lá!
Ser asseada (o). Ser limpinha(o), bem cuidada(o). Parece óbvio, mas minha experiência de morar com tantas mocinhas provou que nem sempre isso é colocado em prática.
Ser cheirosa(o). Gosto tanto do assunto “cheiros” que ainda quero escrever sobre isso. Tenho a estranha (nem tanto) mania de respirar fundo quando passo perto de alguém que parece ter um cheiro bom. Adoro cheiros. E aprendi que um bom perfume ou creme hidratante tem um super poder de levantar a autoestima. Claro que num país tropical como o Brasil – sobretudo nesta semana – nem sempre é fácil manter um cheirinho gostoso, mas que é bom ficar perto de gente cheirosa é.
Ter dentes bonitos. Fazer limpeza de tártaro regularmente. Rs, dispensa comentários.
Sorrir. Pra mim essa é muito fácil. Quem me conhece sabe que dou risada até pro poste. E um sorriso deixa qualquer um mais receptivo. Prefiro as pessoas que sorriem.
Ser indulgente. Em minha opinião, o mais difícil. Saber desculpar as pessoas é um dom, sobretudo num cenário de relações descartáveis e confiabilidade zero no qual vivemos. Liberta-se aquele que perdoa o próximo. Fica mais leve, portanto, mais belo.
Ser descontraída(o) e esquecer a idade. É engraçado como cada vez mais as pessoas querem simular de fora uma juventude que não condiz com a experiência que carregam dentro de si. Pessoas preocupadas com a idade são mais estressadas. E, sinceramente, não conheço nenhuma intervenção bem sucedida no quesito. Portanto, melhor mesmo é deixar essa coisa de idade pra lá.
Ser mais simpática(o) e mais tranquila(o). Uma relação interessante, já que nem sempre mau humor tem relação com antipatia, mas com tensão. As pessoas estão mais tensas e sérias. E isso destrói a beleza de qualquer um.
Ser menos egoísta. Vejo que pessoas que pensam muito em si são mais infelizes – e mais feias – porque geralmente acreditam que o mundo gira em torno delas. Quer desilusão maior? Nada melhor que ter a noção de nossa pequenez. Que a qualquer momento podemos sumir e que tudo que vai ficar são as coisas boas que deixamos às pessoas.
Estar apaixonada (o) por um homem/mulher, um projeto, uma casa. Isso tem o efeito de um lifting. Quando em Sevilla, a cigana me perguntou se eu estava apaixonada, eu respondi: sempre! A gente precisa colocar paixão em tudo. E sempre ter algo pelo que se entusiasmar.
Só fazer o que tem a ver com a gente. A perfeita atitude Zen. Essa a gente só aprende com o tempo… Já perdi a conta de quantas baladas erradas, dinheiro desperdiçado e noites em claro eu tive para não desapontar os outros. Isso, claro, na adolescência (talvez até na faculdade). Hoje, porém, raramente hesito em dizer “não” quando percebo que a coisa não tem nada a ver comigo.
Aceitar que existem dias ruins. E aproveitar os dias bons! É aquela história da frase que serve para todas as ocasiões: “isso também vai passar”. E passa mesmo!
Agora uma fala sobre as imagens, gentilmente cedidas pela amiga Mariana Lopes, alfabetizada na França e, por isso mesmo, dona de uma postura toda “parisiense”. As fotos foram tiradas há um tempo pela Taciana Iizuka, hoje dona da TI Fotografia.