Detalhes que têm (a nossa) história

“No que vale a pena mesmo gastar é com coisas para sua casa, até porque, com o mundo cheio desse jeito, qualquer fim de semana é um estresse com engarrafamentos etc., e a melhor coisa do mundo, cada vez mais, é ficar em casa.”

Essa foi uma das frases que mais me chamou a atenção quando li  “É tudo tão simples”, de Danuza Leão. São raros os lugares por quais eu troco a minha casinha, principalmente o meu quarto. O quarto é o lugar onde repomos nossas energias e, por isso mesmo, penso que deve ser o melhor refúgio do mundo.

No entanto, sites, blogs e fan pages estão aí para provar que a gente não precisa gastar muito pra deixar um ambiente mais aconchegante, mais a nossa cara. E é aí que entram os detalhes… Aqueles que só a gente tem e que são como elementos visuais da nossa biografia.

Faço questão de manter esses detalhes: livros, latas, canetas… Quando convivemos e cultivamos relações com pessoas que nos conhecem bem, elas geralmente sabem daquilo de que gostamos. E quase nunca erram. Há também as viagens que fazemos (ou que fazem pela gente) e que sempre nos dão algo pra lembrar. E é tão bom!

Eis alguns dos meus detalhes:

Garrafa de Mate Cola que o pai do Fabio trouxe do Norte de Minas, há mais de ano. Na verdade, são várias as garrafas. Ele tinha que devolvê-las, mas elas estão bem guardadinhas para um projeto. Fiquei com dó de tirar o rótulo. O girassol também tem história…

Caixa feita por um tio avô, já falecido, e dada a mim para que eu guardasse “minhas coisas de jornalismo”. Ela hoje abriga material de costura. Desculpa, tio Sula!

Livros que uma super amiga emprestou pra eu entender minhas enxaquecas e energizar minha alma através do ambiente.

Livro que o Fabio me deu, no Natal de 2010, para eu me inspirar com as imagens.

Brasília azul do meu cuore. No momento, minha maior coleção é de livros lidos pela metade. No entanto, se eu tivesse espaço, colecionaria miniaturas de carros. Gosto mais delas que dos de verdade.

Um pouquinho da visita que a irmã fez a Londres.

Porta-lápis trazido de uma viagem de trabalho ao Maranhão. Também abrigo de chaves de fenda, pinceis, canetas pra tecido e souvenir da Galinha Pintadinha.

Lata vermelha. Trazida da Alemanha por um ex-namorado que se lembrava da minha paixão por chocolate com café. Depois foi pras aulas de desenho de moda comigo e até hoje abriga pontas de lápis para o sombreamento que eu nunca aprendi.

Lata azul. Presente da moça mais “crazy” que já conheci. Morou comigo três meses e depois sumiu no mundo. Guarda altos aviamentos.

E eu tenho mais um monte desses. Mas aí já é demais. Queria saber de você. Que detalhes têm a sua história? 🙂

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